SINDIFAR-PR e entidades da saúde debatem a crise do Evangélico

A grave e prolongada crise vivida pelo Hospital Universitário Evangélico de Curitiba foi pauta de reunião, no último dia 24, da qual participaram representantes do SINDIFAR-PR (Sindicato dos Farmacêuticos do Paraná) e de outras entidades sindicais da área da saúde, preocupadas com a situação e dispostas a contribuir com soluções.

Na ocasião, a diretoria do hospital fez um balanço do quadro, expondo o histórico dos fatos que levaram o Evangélico à desestruturação financeira e institucional. O Ministério Público Federal, Estadual e do Trabalho, a Secretaria da Saúde, o Conselho de Medicina e outros órgãos também participaram das discussões.

Por causa do desequilíbrio financeiro, ao longo do mês de novembro, por exemplo, o hospital não está mais recebendo pacientes do Samu, Siate e da Central de Leitos, suspendeu a marcação de consultas, exames e cirurgias,e o pronto socorro encerrou as atividades.

A presidente do SINDIFAR-PR, Lia Almeida, que representou o sindicato no encontro, afirma que o cenário não afeta somente os funcionários, que estão com os salários atrasados, mas toda a população de Curitiba e região metropolitana que depende do Evangélico para ter acesso à saúde. Não pode continuar dessa forma um hospital com tamanha tradição e referência em tantas especialidades.

Ponto importante debatido foi a elaboração de estratégias para “salvar” o Evangélico e conquistar mais segmentos da sociedade para colaborar com o desafio. Afinal, trata-se de instituição fundamental para toda a comunidade.

Como primeira ação, com a finalidade de chamar a atenção para a questão,dia 5 de dezembro, às 13h, o SINDIFAR-PR e as principais entidades envolvidas na causa, vão realizar uma passeata, que irá partir da Praça Alfredo Andersen, em frente ao Hospital Evangélico, até a Prefeitura de Curitiba, e que vai distribuir para os cidadãos uma cartilha que resume a situação do hospital e apela ao apoio da população.